FACULDADE DE MEDICNA DA BAHIA. DE í d I»1 Í 1 '" I? Antônio Joaquim de jCerqiieira Mendes; g APM 1804 JV%/%^V%^^%/%%%<"V%/%<'%/%>'V'V'%.,%/%/%/%/%.'%/%''*/VV%. % V%. ^Z^P^u^ ^^õ^B^á^^50 APRESENTARA E StSTKMADA SI ÍIÍDT3MM IÜIB E^(B-â COM G FIM D'0BTER0 GRÃO DE DOUTOR EM MEDICINA IPDHJ K>fn/onea cs&cttí((t?M de 0eio;aeHa tsf&enc/cc/ u*uK>o ieciiúmo ?o Geueule Cotoncí ..Imlouio loacmuu ?> Oliveua 6 ?e ü). Joattua Jbnauóta Catolíiia Cetaueita JtbeuíeA, NATUHAL DA CIDADE DE SANTO AMARO ( BAHIA . i3eí, TYPOGRAPHLI POGGETTI DE TOURINHO k C." Rua do Corpo Santo n.° 47 1961 FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA. DIRECTOR O JEjc."10 Snr. Conselheiro Br. *Woão Miaittisln tio» Anjo». wii©£-©o!RE©Tr@[R 0 Ex.ra0 Snr. Conselheiro Dr. Vicente Ferreira de Magalhães. OS SUS. DOUTOBÜS 1 •* ANNO. MATÉRIAS qüb licionam _ ...___. 17„^„:,,f1oiiía■# nuco oJXducí iiébcc ^Lsatoliua, kLsevciuevca, QJl\Deiideô. Oh! palavras! Oh! línguas quão sois fracas Para d'aima narrar os sentimentos. ( Magalhães. ) Era já tempo, minha Mãi de parar n'este fadar pelo mundo em busca da au- rora glorioza de minha redempção ! Fostes vós sempre o santelmo da minha salvação—sacrifícios, verdadeira de- dicação—haveis, com a mais denodada honra e virtude empregado para con- ferirdes a vossos filhos uma posição mais brilhante na sociedade—e a mim a realização da derradeira vontade de meu chorado Pai! Quanto não devo eu, e meus Irmãos— á vós—a mais estremosa de todas as Mais?! Enão penseis que vos offereço este meo humilde e obscuro trabalho —com o intuito de resgatar-me de tamanha obrigação—bem comprchendo, Se- nhora, que só uma infinidade de sacrifícios votados á vós me poderá emancipar da immensa divida, que inscnsivclmente contraiu para comvosco, e bôa como sois, talvez vos deis por satisfeita com os meos prazeres d'estc momento—cl- les são tão pequenos, e tão tristes---- Acreditae, minha Mãi, que vos consagro as crenças intimas e sentidas d'alma, e toda a gloria, que, por acaso, me venha pelo honroso trabalho da intelli- gencia---- Um favor ainda, minha venerada Mãi, antes de transpor o limiar do templo da sciencia do filho de Cós. Para bem longe de mim vá o estigma com que a historia diz que marcava-se a fronte dos ingratos de outr ora; por tanto agradecei comigo a muitos de meos mestres que voluntariamente tiverão sempre palavras de animação e d'amisade para prodigalizarem comigo, quando parecia que faltava-me cora- gem para arrostar o vasto e silvado caminho, que tinha de percorrer. E já que m'ensinastes a olhar as cousas do mundo a travez do prisma da reali- dade— concedei-me a vossa Ben<;ão, com que serei feliz. A SAUDOSA E QUERIDA MEMÓRIA DO MEU IRMÃO E VERDADEIRO AMIGO. O DOUTOR LUIZ JOSÉ DE CERQUE1RA MENDES. Oh! saudade, afflição dura e suave! Oh! saudade, que o rosto me descoras, Saudade, que me apertas e me seccas Almo riso nos lábios!...... ( Magalhães}. Parece lei da sorte, Que os Iriumphos te inveja, oh natureza! No que geras melhor cahe cedo a morle! A flor agreste de existência rica, A rosa dos jardins mal dura um dia! (0\iDio—Traducrão de Castilho). Foi bem mesquinho o triumpl»©, que a morte alcançou— derribando sobre o solo pálida c triste a flor, que era com to- do cuidado zelada pela mão d'extrem»so cultor! Nao poderá, em quanto o ineu coração pulsar, deixar de ser tão dolorosa e grata para mim a tua lembrança, Imiz, como no dia da nossa desgraçada separação....... Recebe pois lá da mansão IHvina—onde Deus em recom- pensa de tuas virtudes terá dado-te una lugar—esta tenue prova da viva amisade, que te dedico. k MEUS QUERIDOS IRMÃOS, IRMÃS E CUNHADO. Neste meu coração sempre estareis, Em quanto a alma estiver com elle unida. ( Camões ). Praza a Deus que a amisade dedicada e exlremecida, que nos tem sempre ligado desde os primeiros momentos de nossa existência continue a ser a mes- ma até o derradeiro insluute do nosso passar pela terra—para felicidade nossa, e alegria da velhice de nossa carinhosa Mãe. Acccilae, como prova d'essc santo e puro amor fraternal que vos consagro— a oflerla da minha pobre thcsc. ( AO MEU VERDADEIRO AMIGO w O ILLUSTRISSlMO SENHOR JDr. Mo €$\m\$Um ím SUm £\$boa. O tributo que ofTereço 6 pouco, sei-o, Mas, lomai-o.....vem d'alma, 6 nobre. (Mendes Leal Jlmor ). Meu Bom Mestre—fostes vós o homem a quem nesta terra eu devi os pri- meiros officios d'uma amizade pura e santa, quando uma missão nobre á ella >. arrastou-me...... Em todos os momentos difficeis de minha vida—vos tenho encontrado amigo dedicado e sincero. Junto a vós é que tenho aprendido a despresar a calumnia atroz, e a infâmia —não só pelos vossos conselhos, como ainda mais por exemplos vivos !...... Não sei, meu presado Mestre, a quem devem mais os filhos—se a aquelles que lhe derão o ser—ou se aos que tem tido sempre conselhos de amigo desin- teressado, c que com mão segura e firme lhes dirige os primeiros passos de sua vida litteraria—tornando-o digno d'um lugar na sociedade scientifica! Agradeço-vos, meu Bom Mestre, tudo isto, e ainda mais o haverdes educado meu espirito no amor da honra e da dignidade: assim, pois, permitti-me que na primeira prova de minhas habilitações, que dou ao publico, vos offereça este testemunho do muito que vos devo, do quanto sinto por vós. Acreditae, meu Mestre, que ninguém jamais pronunciará com maior venera- ção o vosso nome—e rogae comigo aos Gcus mil ben<;ãos sobre a nossa amisade. AOS JIKOS ESPECIAES AMIGOS ©3 ]LLU3Ta]33]iK]93 SEINMSnSS ©©UTSBES Joaquim Antônio d9 Oliveira Molelho Aflriano Aires fie ILima Gordilho, Le cceur est si richc, et ia langue est si pauvre ! (J. SAndeau. ) Ninguém, meos caros mestres, tem mais direito a um voto de sincera gratidão minha do que vós—amigos verdadeiros, mestres dedicados, companheiros de- sinteressados em meos trabalhos, sempre haveis sido para comigo. Ao deixar os bancos escolares onde tive a felicidade de merecer, expontanea- mente, a vossa estima, sinto comfranger-se-me o coração pela cruel ideia da separação, que entre nós se vae dar.—Possa algum dia—lá no futuro—mos- trar o quanto sinto por vós, mas, por em quanto, acolhei benevolos este, como o penhor da minha inalienável amisade. k SUAS EXSSILLSIKiTaSSOlía^S §E»©Hí\3 Pequena prova de muito respeito, consideração, e amisade. Á MINHA PRESAD1 TIA E MADRINHA A EXCELLENTISSDIA SENHORA AOMEO VENERANDO PRIMO 0 EXCELLEMISSMO SENHOR E AO MEO PARENTE O E.Y.mo SEMIOR CONSELHEIRO DOUTOR JOiO I/JSvOZA U CIIHHA FiRMANi .lá que fostcs vós, meus Parentes, os que mostrarão interesse pela minha sorte—recebei também este publico testemunho da minha sincera gratidão c amisade—c vós, minha Tia, não penseis que pretendo assim pagar os desvelos o carinhos, que me prodigalisastes nos primeiros momentos da minha vida aqui n'csla terra, acceitai sim como testemunho da grata recordação dos vossos cui- dados e estima; vós meos Parentes, como prova do reconhecimento dos favores, que haveis feito a minha família. Á MEU TIO Estima, consideração, c amisade. Á MEL PRIMO E AMIGO O EXCELLENTISSIMO SENHOR DOUTOR PEDRO ltlllli: BÀRRETTO DÍRÀ5Í.0, [Ei JLR4 FRXCISCO PEREIRA li AI^IEIDA SEBRÂO, R A SLA EXCELLENTISSIMA FAMÍLIA Prova do muito reconhecimento pela estima, amisade e cavalhcirismo com eme me hão tratado. f DISTIXCTO MíGOCIANTE DA PRAÇA DESTA CAPITAL O MEl AMIGO cuoexiicwx)iiio joôc trex/tevico G/voDwaued A particular estima e consideração com que liaveis tratado a minha Idolatra- da Mãi—reclama de mim mui sincero reconhecimento—agradeço-vos mais do que se fosse para comigo que procedesseis tão distinctamente e assim, pois, per- iitli-me a satisfação de dar-vos esta pequena prova de reconhecimento. AO ILUSTRADO DIRECTOR DA FÀCLLDADE O EXM. SNR. CONSELHEIRO Uma palavra de gratidão á particular estima, consideração e amisade com que empre se dignou honrar-me. i SABIA EILLÜSTRADA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA. La bienveillance dont vous avez daigné m'honorer pendant mes études ne s'cí- .a cera jamais de mon cceur* (II. Seguim). Que fufaiitotcú) na JtacuQade ?e Jlucíiciita ?a v^ama OS EXCELENTÍSSIMOS SXRS. OdASELHEIROS '&na/Ãa pitai, OS ILLUSTRISSIMOS SENHORES Hr. .Baaaaia* Carneiro tie Catnpos /.• Ten.e tVArmatta Manoel Ernesto tte Soma JFrança •José tie Vergueira riam Milho José Afrares Pinto de Alnieitla * a.aiz Antônio Ayres tte Altneitta JFs*eitas Br. Mfenriaue ite Certgueira JLiitta Muita estima e verdadeira amisade. AO ILLUSTIUSS1M0 SENHOR UIATCOffili pinto NOVAES, Muito respeito, consideração e amisade. Á SAUDOSA MEMÓRIA DE MEUS PRIMOS O Dr. Ricardo Pinheiro de Vasconcellog, li o 1.° feia. d'Armada Cincinnato de Cerquei r a í.ianu. Grata e saudosa recordação de amisade. m----' :■'iwrrg®''-'-.-'^, ---.".--.^a v~r.-r»^^5"5»^—>t^'.v5f'.r'i-i'"Tf:" " -rareia--■ .-m'a~-v"**«/M-^-a m\a ÍAMMIÍiliiEllffiÍilIS^IlÍSÍiy&* OS ILLUSTRISSIMOS SENHORES DOUTORES José de Góes Siqueira Filho. Olegario Ferreira Bandeira. José Felix da Cunha Menezes. E AS PESSOAS QUE MUONRÂO COM A SUA AMISADE Cordial retribuição. PONTOS DADOS PELA FACULDADE. ►JHOS1 Gomo obra o sulfato de quinina nas febres intermittenles? PROPOSIÇÕES. ^MKEIIflD Indicar os priocipaes aperfeiçoamentos da fabricação do assucar da cana. S!BÍ1P'D M)Htt Herança. SSISíÇiU) (E21M(BItt Qual o mais seguro, mais prompto e mais inoífensivo meio de promover-se o parto prematuro? eisssifAfà© Le premier pas que 1'oomme fait dans Ia vie est aussi le premier que 1'approche du lombeau. Dés que ses yeux s'ouvrentà Ia lurnière, 1'anêl de mnrt lui est prononcé; et comme si c'était pourlul un crime de vivre il suffilqu'il ▼ive pour meríter de mourir. (Massilon.) Si les ressources de l'art n'avaient d'influence que sur les faits accorr.plis, Ia mission du Medecin scrait aussi restreint que son pouvoir. (Diday.) ÃO ha pequenos factos na humanidade, nem folhas pe- quenas na vegetação—eis como se exprime um dos jrandes vultos do mundo scientifico. Que importa!—Clama por sua vez o grande pen- sador. O mundo caminha, a náo se desliza por sobre o oceano, o vento a impelle e é obrigada a seguir um rumo. Quem, por acaso, não terá sentido echoar-lhe horrível a fatal pa- lavra cholera-morbus, quem não saberá que este tremendo inimigo lança com a sua feroz sede de destruição nas trevas da morte myria- das de vidas, por mil títulos mui charas, e que á semelhança do ma- rinheiro—que apparece e desapparece na superfície das águas, esten- de os braços, clama e infeliz impelle das profundezas das águas mons- truosas—desesperados gritos, pedindo como este ao navio que lá foge sentindo todo se deslocar debaixo dos pés, e as ondas revoltas e des- pedaçadas pelo vento rodearem-lhe medonhas, a salvação de sua exis- tência tão reclamada por innocentes filhinlios e virtuosa esposa, que já espavoridos e loucos anteveem as perseguições, que correm após a orphandade e a viuvez? Cruel realidade! Assim como aquelle pobre infeliz, que é ao mes- mo tempo absorvido por dous infinitos—o oceano e o céo, servindo- lhe um de túmulo e o outro de mortalha, sentindo ao crepúsculo as forças exhaustus, avistando apenas nas pallidas sombras do horisonte o navio, único santelmo de sua salvação, vendo em torno a si—a es- 2 curidão, o nevoeiro, a solidão—o rebombar infinito das águas, e a seos pés a queda, o desditoso a final, pensando nas aventuras tenebrosas do cadáver—nas sombras illimitadas, máo grado mil supplicas, entre- ga-se ao abandono, e cansado de lutar, toma o partido de morrer— deixando despedaçar «se, ser arrastado, e alfim para sempre mergu- lhado nas lugubres profundidades do abysmo—também se offerece a victima do monstro do Ganges, trajando manto azul, com a forma an- tes d'uma múmia sahida lá das catacumbas do Egypto, soífrendo uma sede igual a de Tantalo, ao passo que frio glacial se apodera dos mem- bros, que se volvem e revolvem—encrespando-se agitados por indo- mitas caimbras—conservando, ainda para maior supplicio, a integridade de suas faculdades intellectuaes para que quando a vida o desampare elle acabe de arrenegar o poder do homem—verdadeiro sacerdote do Se- nhor! O que mais doloroso—o vôo daquella alma, que fatigada de tanto lidar foi aninhar-se no seio do Creador, ou o marasmo a que o gênio é levado por ter de balde travado luta com o impossível?! Quão feliz ainda poder-se-ia julgar a humanidade se tivesse de evi- tal-o como o seu único inimigo ? Mas eis que uma infinidade de enti- dades mórbidas, garbosas pelo muito que podem, fa-no-lo dobrar os joe- lhos de repente, como se a alguma potência invisível obdecesse e ca- hir com as mãos nos cabellos, e o rosto em cima dos joelhos, excla- mando: quão vans que são as vaidades da Terra! ! E nem se diga que este cadafalso é o único, que, quando s'apre- senta sinistramente erguido e de pé, produz uma como allucinação á humanidade que o contempla, e que foge espavorida, pois que se aqui se ostenta o mal de Siam, alli o typhus, acolá a peste do Egypto, utro medianeiro nervoso, e que a final pela reacçao dos nervos distribuídos nessas partes, quer sobre o sensorium commune 13 quer sobre os nervos dos outros órgãos, serão elles depois salteados* isto é, no decurso do accesso? Quereis vêr todo esse cortejo de symptomas desapparecer, comd por encanto ? Ministrae ao doente um dos agentes mais heróicos da therapeutica —o sulfato de quinina, até na ridícula dose de trinta centigrammasí que tereis tão veloz, como o lampejar do raio, desthronisado o novo déspota. É ideia dominante actualmente que os nossos órgãos, especialmente o systema nervoso, teem a propriedade de eliminar todo principio, que tenta contra sua destruição, isto é, que em nós existe sempre uma luta de composição com decomposição, ou por outra—da vida com a morte—a que Dumas chama força de resistência vital, a que Barthez denomina força de situação fixa, a que ainda alguns dão o titulo simplesmente—d'estado de equilíbrio, e outros de força medi- catriz da natureza. A chimica, se encarregando de separar os alcalis da quina, prova, e á luz de toda evidencia, que as matérias colorantes e o tanino (que são as partes mais adstringentes e tônicas) não gozão de propriedades fe- brifugas, que residem unicamente em seus alcalis. Algum espirito serio poderia admittir que obrasse como tônico ou stimulante uma substancia, que goza do poder de enfranquecer, e de paralysar, sine matéria, os nervos olfactivos, ópticos,auditivos, de tor- nar a pelle insensível, de trazer a paralysia dos membros, de suspen- der os movimentos do coração, de destruir, por onde quer que vá, as potências, que dão em resultado a vida? Alguns ainda, arraigados em velhas e exquisitas doctrinas, não po- dendo de todo negar a verdade, dizem que a acção stupefaciente do sulfato de quinina desapparece quando se o emprega em dose elevada; ignora-se, por ventura, que á proporção que a febre intermittente vae-se revestindo de caracter mais grave, ou tornando-se perniciosa é que ao pratico urge lançar mão profusamente de semelhante medica- mento para ver seus esforços coroados de feliz resultado? E vós que acreditaes que a quina cura a febre intermittente em razão de suas propriedades amargas e adstringentes, qual a razão de não preferirdes o phosphoro, a quassia, a simaruba, o cato, a ealunv 14 ha, a historia, a ratanhia, a casca do salgueiro, em que essas pro- priedades são, sem contradicção muito mais enérgicas? É fora de duvida que os etheres, a camphora, e mais que drogas repulsivas da matéria medica, os vinhos generosos gozão de proprie- dades tônicas em muito mais alto gráo que a quina; e porque em vez deste não os chamaes em vosso auxilio para curar semelhante moléstia? A verdade do pensamento do filho de Coz—dnobus doloribus simiil obortis—os factos demonstrão todos os dias e a cada momento, (não permittindo nossa economia que duas ordens d'acções importantes e differentes se executem ao mesmo tempo), e sobre este aphorismo é que repousa a medicação perturbadora; e nósnem uma palavra, se quer, soltaremos d'cadc se infira que pensamos que o sulfato de quinina pertence á classe de tal medicação, porque os seus effeitos não são acompanhados do cunho particular, que caracterisa esse gênero de medicação: e sendo evidente que o sulfato de quinina não obra le- vantando, nem sustentando as forças vitaes, bem como que nem como tônico, ou stimulante, ou perturbador cura a febre intermittente, é implicitamente haver demonstrado que cabe assignar-lhe uma acção stupefaciente. Uma porção considerável do systema nervoso na invazão do accesso febril é posta em acção de maneira activa; deixemos dito que o sul- fato de quinina é dotado em gráo elevado da propriedade de enfran- quecer, e até ?. gBa/téüta, iíDitectot. »* £ >